Antes de começar a pesquisar o modelo A ou B, pense e escreva num
papel quais são os seus critérios mais importantes. Isso vai
ajudá-lo a tomar uma decisão mais ponderada e a sentir-se mais
tranquilo com a sua escolha. Os critérios serão sempre subjetivos,
mas aqui tem uma lista por onde pode começar. Selecione os mais
relevantes para si e adicione outros que lhe pareçam importantes.
Prazer de condução
Praticabilidade
Prestígio da marca
Fiabilidade da marca
Estética
Como diz a sabedoria popular, não é possível ter “sol na eira
e chuva no nabal”, por isso sugerimos que se foque em 2 ou 3
critérios para fazer a sua opção e estabeleça uma hierarquia
entre eles.
Marcas preferenciais
Modelos
Tipo de Carroçaria
Tipo de Combustível
Cores
Extras que mais valoriza
Quilometragem máxima
Idade máxima da viatura
Tipo de combustível
Cilindrada
Emissões de Co2
Idade do veículo
Não se esqueça que, ao importar um carro,
o custo final vai depender de quanto vai pagar de ISV (Imposto Sobre Veículos). Pode consultar o nosso simulador de ISV para saber quanto pagará na importação de um veículo.
Custo de Propriedade
Usufruir de um carro não implica apenas o custo da aquisição.
Existem outros custos que importa considerar, que têm a ver com a
sua utilização e posse.
IUC
Apesar de se designar por Imposto Único Circulação é na verdade um imposto de propriedade, pois não depende de quanto circula e mesmo com o carro parado na garagem terá que o pagar.
Pneus e Revisões
Uns bons pneus ou revisão realizada há pouco tempo do momento da aquisição podem facilmente significar 500€ de poupança no primeiro ano.
Combustível
Este pode ser um custo muito significativo no total dos custos de propriedade e a escolha do combustível deve estar relacionada com o número de kms totais e a quilometragem diária mais frequente.
Seguro
Que coberturas, com sem assistência em viagem? Com ou sem danos próprios?
Desvalorização
Esta é uma boa razão para comprar um carro usado. A maior desvalorização ocorre no primeiro ano, quer porque incide sobre o valor máximo do carro quer porque a taxa é maior. Ao comprar um carro usado reduz muito esse custo.
Orçamento e Crédito
A definição de um orçamento é uma questão que depende da situação económica de cada um num dado momento. Mas há duas situações que importa distinguir.
Sem crédito
Nesse caso, tudo é mais simples e depende do tamanho da sua
carteira.
Mas, mesmo que tenha capacidade para comprar um carro a
pronto, recorrendo às suas poupanças, sugerimos que não as comprometa integralmente na aquisição
do seu novo carro. Poderá fazer sentido combinar uma entrada mais elevada com
crédito, preservando a liquidez para qualquer situação
inesperada.
Nesse caso, há um conjunto de boas práticas que importa
considerar:
Não comprometa mais de 10% a 15% do orçamento familiar no
automóvel.
Antes de fazer o negócio, compare diferentes propostas de
crédito. Peça uma proposta ao seu banco — que já o conhece e
lhe pode fazer uma proposta competitiva —, mas não deixe de
pedir outras propostas. Uma boa solução pode ser recorrer a
uma intermediária de crédito, onde consegue com facilidade
propostas de diferentes instituições.
Na comparação das propostas, garanta que está a considerar
todos os encargos. O que lhe interessa é a TAEG (Taxa Anual
Efetiva de Encargos) — taxa que inclui juros, comissões,
seguros, impostos — que é o que efetivamente vai ter de
pagar todos os meses, e não a TAN (Taxa Anual Nominal) — que
se refere apenas ao que pagará de juros.
Que prazo contratar? Para uma mesma taxa de juro, o custo
financeiro — quanto terá de adicionar ao valor do carro para
cobrir juros, impostos associados ao crédito, comissões e
outros custos contratuais — será tanto maior quanto mais
alargado for o período de liquidação do empréstimo. Por
isso, quanto mais curto for o prazo, menores custos terá.
A liquidação antecipada e as suas condições são outra das
variáveis a considerar na escolha do seu empréstimo. Em
alguns casos, só paga 0,5% sobre o montante ainda em dívida
se antecipar o pagamento. Imagine que vai receber algum
montante significativo em, por exemplo, 12 meses. Pode fazer
sentido negociar um prazo mais alargado para suportar
mensalidades mais baixas e antecipar o pagamento no final de
12 meses.
O Melhor Negócio
O mercado automóvel (em particular o do Norte da Europa e o da
Alemanha, de onde provém a larga maioria das importações) é muito
rigoroso, e as boas práticas são a regra. Mas, ainda assim, há
alguns cuidados que importa ter.
Desconfie sempre dos negócios bons demais.
Escolha stands com classificações boas ou muito boas nas
plataformas e nas redes sociais (>4.5/5.0).
Escolha stands com um número relevante de avaliações. Dez ou 20
classificações podem ser uma manipulação.
Escolha stands que não chegaram ontem ao mercado.
Escolha stands que estejam habituados a lidar com a exportação e
que — a menos que fale alemão ou contrate um tradutor — falem
corretamente uma língua com que se sinta confortável.
Não negoceie com um stand que se recuse a responder a uma questão
por escrito, a enviar uma imagem específica que lhe peça ou a
fazer uma videochamada junto ao veículo.
Estado do Veículo
É importante ter em consideração que não está a comprar um carro
novo e que as fotos, muitas vezes, dão um ênfase excessivo aos
defeitos. A ideia aqui é que não seja surpreendido quando
receber o carro e, se for justo, poder obter alguma revisão do
preço.
Claro que, se optar pelo nosso serviço chave na mão, fazemos estas e todas as perguntas por si.
Se o veículo que escolher adquirir não tiver CoC, pode comprá-lo aqui. Não se esqueça de procurar negociar esse valor com o
vendedor.
Negociação do Veículo
O mercado automóvel no Norte da Europa não é muito permeável a
negociações, e por boas razões. São, normalmente, muito
transparentes em relação ao estado dos veículos e, por isso, têm uma
posição segura relativamente à justeza do valor pedido. Para além de
que, sendo um mercado muito concorrencial, os preços já estão
bastante esmagados.
Ainda assim, com base em elementos objetivos da avaliação do estado do veículo, pode conseguir alguma redução de preço, mas não conte com grandes
descontos.
Se quiser entregar essa função a profissionais, é muito simples: tem
sempre disponível o nosso serviço chave na mão.
Transporte
Pode, desde logo, optar por vir a conduzir o seu veículo ou
contratar um condutor. Mas, se optar por contratar um serviço de
transportes, tenha muito cuidado com a escolha do prestador de
serviços.
Vou contratar um serviço
Vou conduzir o veículo
Se optar por contratar um transporte (o que nós recomendamos),
importa ter alguns cuidados. Não se deixe impressionar só pelo
preço. Existem empresas muito diferentes no mercado, que oferecem
níveis de serviço e fiabilidade muito diferentes.
Se vier a conduzir o veículo, considere, pelo menos, as seguintes
componentes abaixo.
Vou contratar um serviço
Que dimensão e idade tem a frota?
Para que o seu carro chegue sem incidentes…
Qual a cobertura dos seguros de carga?
O veículo já é seu, o risco também.
Em que prazo vai conseguir o transporte?
Ter o carro já pago, mas a carga sucessivamente adiada, não é
uma situação em que, certamente, queira estar.
Tem a possibilidade de entrega ao domicílio?
Se não, onde ficam os entrepostos?
Transportam-lhe o carro a um centro de inspeções, para que o
possa ter já inspecionado para efeitos de legalização?
Vou conduzir o veículo
Matrículas provisórias e seguro
Se lidar com um stand com experiência na exportação, eles
tratam disso por si. Se não, tente ter tudo preparado a partir
de Portugal, para evitar ter de ficar mais um dia em viagem.
Deslocação para o país de aquisição
Deslocação para as instalações do vendedor
Estadia de 1 ou 2 noites
Depende da distância a percorrer para fazer o regresso.
Combustíveis
Portagens
Alimentação
Legalização
Legalizar um automóvel importado não é complexo, sobretudo se for de
um país da União Europeia. A coisa complica-se se for de um país de
fora da União Europeia ou um carro anterior a 2007 ou sem COC.
Aqui encontra os passos básicos a dar legalizar um veículo importado
de um país da União Europeia com data de registo posterior a 1998.
Obter o número de homologação nacional
a) No IMT (presencial ou line)
b) Necessita do COC (pode haver
exceções)
1
Fazer a inspeção para atribuição de matrícula
a) Centro de Inspeção de Veículos
(da categoria B, que são os habilitados para este tipo de inspeções)
b) Deverá solicitar o preenchimento
do Mod 112 também conhecido como folha amarela assim como a credenciação
do modelo 9
2
Preencher a Declaração Aduaneira e pagar o ISV
a) No Portal da Autoridade Aduaneira
b) Obter a guia de liquidação e
pagar o ISV
3
Entregar a documentação ao IMT
a) Num IMT
b) Entregar:
Marcação Prévia
Modelo 9
Documentos Originais do País de Aquisição
Cópia da DAV
Cópia do Modelo 80 (se existir)
Modelo 112
Consulta de Homologação
Cópia do COC
Cópia da Fatura ou contrato de compra e venda
Cópia do Cartão de Cidadão
4
Registar o veículo na Conservatória do Registo Automóvel
5
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